Antes da explosão do Movimento  Modernista de 1922, o Brasil teve com Lasar Segall (1891-1957) seu primeiro  contato com a arte mais inovadora que era feita na Europa.
Segall nasceu na Lituânia, mas foi na  Alemanha - para onde se mudou em 1906 - que estudou pintura. Em 1912 esteve nos  Países Baixos e, em 1913, veio para o Brasil, onde realizou uma exposição, já  com nítidas características expressionistas.
De volta à Alemanha, onde permaneceu até  1923, época que seu desenho anguloso e suas cores fortes procuraram expressar as  paixões e os sofrimentos do ser humano. Como nas pinturas Família Enferma e Dois  Seres.
Em 1924, retornando ao Brasil, Lasar Segall passou a residir  definitivamente em São Paulo e conheceu os modernistas. A partir daí, sua  pintura assumiu uma temática brasileira: mulatas, prostituas e marinheiros; sua  paisagem: favelas e bananeiras. São exemplos: Mãe Preta e Bananal. 
Em  1929, dedica-se à escultura em madeira, pedra e gesso. Mas entre os anos de 1936  e 1950, sua pintura volta-se para os grandes temas humanos e universais,  sobretudo sofrimento e solidão. São dessa época. entre outras, as telas: Pogrom,  Navio dos Emigrantes, Guerra e Campo de Concentração. 
Em 1951, Segall dá  início ao último ciclo de sua obra com as séries de pinturas Rua das Erradias,  Favelas e Florestas. Esse ciclo é interrompido com sua morte, em 1957, vítima de  moléstia cardíaca.

 
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